Mapa de Sensibilidade Centro SP
O mapa de sensibilidade define os objetivos de qualidade acústica para cada área da cidade em função de seu uso e ocupação do solo; quanto mais sensível for a área, menos ruído admite. Junto com o Mapa Ruído Urbano auxilia no desenvolvimento de planos de ação coerentes para redução sonora da cidade, de acordo com o objetivo de cada região.
Sobrepondo o mapa de ruído ao mapa de sensibilidade é possível obter o mapa de conflito que permite obter a identificação dos locais em que o ruído excede o permitido para aquela área, os chamados “pontos quentes”, permitindo estabelecer os pontos prioritários para a tomada de medidas mitigadoras para redução de ruído.
Mapa de conflito = Mapa de Ruído Urbano – Mapa de sensibilidade
O GT Grupo de Trabalho Mapa de Ruído elaborou o Mapa de sensibilidade operação urbana centro SP (área do Mapa de Ruído Urbano Centro SP), baseado nos critérios adotados para o mapa de sensibilidade da cidade de Madrid (acesse). As áreas acústicas definidas foram:
- Área Acústica 01: Setores do território com predominância de uso residencial, incluindo regiões complementares à habitabilidade.
- Área Acústica 02: Setores destinados ao uso de atividades industriais.
- Área Acústica 03: Setores com predominância do uso por atividades recreativas ao ar livre.
- Área Acústica 04: Setores com predominância do uso por atividades comerciais, incluindo suas áreas complementares, como estacionamentos.
- Área Acústica 05: Setores com predominância do uso por atividades institucionais, saúde, educacional e cultural que requerem em seu exterior proteção contra a poluição sonora.
- Área Acústica 06: Setores do território afetados por sistemas e infraestruturas de transporte e equipamentos públicos.
- Área Acústica 07: Espaços naturais que requerem proteção especial contra a poluição sonora.
- Zonas de Transição (ZT): Setores do território demarcados entre as áreas acústicas cujos objetivos de qualidade diferem em mais de 5dB e áreas adjacentes aos setores demarcados.
A adequação e distribuição dos setores da operação urbana centro às áreas acústicas acima descritas foi embasada no zoneamento urbano da cidade e na inspeção visual da região verificando os usos reais do solo predominantes em cada área. Para isso foi analisada a porcentagem de área construída e ocupada destinada a determinado uso, observando os receptores mais sensíveis como prioridade. A fragmentação excessiva das áreas acústicas foi evitada englobando pequenas regiões isoladas identificadas com algum objetivo diferente de qualidade nas regiões maiores que a contornam.